Python com ML Básico
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5 - Modelos e Algoritmos de ML

Modelos e algoritmos de Aprendizado de Máquina (ML) constituem a espinha dorsal dessa disciplina tecnológica em constante evolução, constituindo a chave para transformar dados brutos em insights valiosos, permitindo que as máquinas aprendam a partir de padrões e tomem decisões inteligentes.

Alguns dos principais conceitos relacionados a modelos e algoritmos de ML são:

  • Modelos de ML: Um modelo de ML é uma representação matemática ou estatística que captura os padrões presentes nos dados. Esses modelos podem variar em complexidade, desde simples regressões lineares até redes neurais profundas. Eles são treinados com um conjunto de dados para aprender e generalizar padrões, a fim de fazer previsões ou classificações em novos dados.
  • Categorias de Modelos: Existem diversos tipos de modelos de ML, cada um adequado para diferentes tipos de tarefas. Alguns exemplos são:
    • Regressão: Usado para prever valores contínuos, como estimar preços de casas com base em suas características.
    • Classificação: Utilizado para atribuir rótulos discretos a amostras, como identificar se um e-mail é spam ou não.
    • Agrupamento (Clustering): Agrupa dados sem rótulos em grupos (clusters) com base em suas características semelhantes, permitindo a descoberta de estruturas ocultas nos dados.
    • Aprendizado por Reforço: Focado em tomar ações sequenciais para maximizar recompensas, é amplamente utilizado em aplicações como treinamento de agentes de inteligência artificial para jogar jogos.
    • Mineração de Dados: Usado para encontrar padrões nos dados, ajudando a extrair informações valiosas e insights ocultos que podem ser usados para tomada de decisões informadas.
  • Algoritmos de ML: Os algoritmos são a essência do ML, determinando como os modelos aprendem dos dados. Eles são as técnicas matemáticas e estatísticas que permitem que os modelos extraiam padrões e informações relevantes dos dados de treinamento. Alguns exemplos são:
    • Árvores de Decisão: A ideia central por trás das Árvores de Decisão é criar múltiplas árvores de decisão em um processo aleatório, onde cada árvore é treinada em diferentes subconjuntos dos dados de treinamento.
    • Regressão Linear: Os algoritmos de regressão linear são empregados para prever valores contínuos, o que os torna úteis para tarefas de regressão.
    • Máquinas de Vetores de Suporte (SVM): As Máquinas de Vetores de Suporte são algoritmos de ML usados principalmente para classificar padrões, separando eficazmente diferentes classes em conjuntos de dados.
    • K-Vizinhos Mais Próximos (KNN): Os algoritmos KNN, abreviação de "K-Nearest Neighbors", são empregados para classificar padrões com base na proximidade entre os pontos de dados. Eles são amplamente utilizados em tarefas de classificação.
    • Redes Neurais Artificiais (ANNs): As Redes Neurais Artificiais são algoritmos de ML poderosos e versáteis que podem ser usados para classificar padrões e também para realizar tarefas complexas de aprendizado profundo.
  • Pré-processamento de Dados: Antes de aplicar um algoritmo de ML, é crucial pré-processar os dados. Isso inclui lidar com valores ausentes, normalizar ou padronizar recursos e codificar variáveis categóricas. O pré-processamento adequado garante que os dados estejam prontos para alimentar o modelo.
  • Treinamento e Avaliação de Modelos: O processo de treinamento envolve alimentar o modelo com um conjunto de dados de treinamento e ajustar seus parâmetros para minimizar o erro. Após o treinamento, o modelo é avaliado usando um conjunto de dados de teste ou validação para medir seu desempenho em dados não vistos.
  • Hiperparâmetros: Cada algoritmo de ML tem hiperparâmetros, que são configurações que afetam o comportamento do modelo. A escolha adequada dos hiperparâmetros é importante para obter o melhor desempenho do modelo.
  • Sobreajuste (Overfitting) e Subajuste (Underfitting): O sobreajuste ocorre quando um modelo se ajusta muito aos dados de treinamento, resultando em baixo desempenho em dados não vistos. O subajuste ocorre quando o modelo não consegue capturar os padrões dos dados de treinamento. Encontrar um equilíbrio é essencial para um bom desempenho.
  • Aprendizado Conjunto (Ensemble Learning): Essa técnica combina vários modelos individuais para criar um modelo mais robusto e preciso. Algoritmos de ensemble, como florestas aleatórias (random forests) e aumento de gradiente (gradient boosting), são amplamente utilizados para melhorar o desempenho de modelos.
  • Aprendizado Profundo (Deep Learning): Uma subcategoria do ML, o aprendizado profundo, envolve redes neurais profundas para aprender representações complexas dos dados. Ele é usado em tarefas como visão computacional, processamento de linguagem natural e reconhecimento de voz.
  • Avaliação e Métricas: Existem várias métricas para avaliar o desempenho dos modelos, como precisão (precision), revocação (recall), escore-F1 (F1-score) e curvas ROC. A escolha da métrica depende do tipo de problema que você está resolvendo.

Em resumo, modelos e algoritmos de ML são a base da tomada de decisões automatizadas e análise de dados em uma variedade de domínios. Eles permitem que as máquinas aprendam e se adaptem a partir de dados, desempenhando um papel fundamental na revolução da inteligência artificial e no avanço tecnológico.

5.1 - Regressão

Os modelos de regressão são um conjunto fundamental de técnicas nos campos da estatística e do Aprendizado de Máquina (ML), usados para modelar a relação entre variáveis independentes e dependentes, sendo amplamente empregados para prever valores contínuos e entender as relações entre diferentes características dos dados. São aplicados em uma ampla variedade de domínios, como finanças, economia, medicina, engenharia e ciências sociais. Eles são usados para prever preços, estimar tendências, analisar relacionamentos entre variáveis e tomar decisões baseadas em dados.

Os principais modelos de regressão são:

  • Regressão Linear (Linear Regression): A regressão linear é uma das formas mais simples e populares de modelagem, assumindo uma relação linear entre as variáveis independentes e dependentes. O objetivo é encontrar a linha (ou hiperplano) que melhor se ajusta aos dados, minimizando a soma dos erros quadrados entre as previsões do modelo e os valores reais. A regressão linear pode ser simples (com uma variável independente) ou múltipla (com várias variáveis independentes).
  • Regressão Logística (Logistic Regression): Apesar do nome, a regressão logística é usada para problemas de classificação, onde a variável dependente é binária. Ela modela a probabilidade de um evento pertencer a uma classe específica. A função logística é aplicada para mapear a saída linear para um intervalo entre 0 e 1, representando a probabilidade.
  • Regressão Polinomial (Polynomial Regression): A regressão polinomial é uma extensão da regressão linear, onde a relação entre as variáveis não é estritamente linear. Ela permite ajustar curvas aos dados, criando modelos mais flexíveis que podem capturar padrões complexos. Isso é alcançado através do uso de recursos polinomiais, como quadráticos, cúbicos, etc.
  • Regressões Ridge e Lasso (Ridge Regression e Lasso Regression): Esses são exemplos de regressão regularizada, que adicionam um termo de penalização aos coeficientes da regressão para evitar sobreajuste. A regressão Ridge (L2) adiciona a soma dos quadrados dos coeficientes, enquanto a regressão Lasso (L1) adiciona a soma dos valores absolutos dos coeficientes. Isso ajuda a controlar a complexidade do modelo.
  • Regressão de Árvores de Decisão (Decision Tree Regression): As árvores de decisão podem ser usadas para tarefas de regressão, dividindo o espaço de entrada em segmentos e atribuindo uma média dos valores alvo em cada segmento. O modelo resultante é uma série de decisões em forma de árvore, onde cada nó representa uma regra de decisão.
  • Regressão com Métodos Conjuntos (Ensemble Methods): Técnicas como como florestas aleatórias (random forests) e aumento de gradiente (gradient boosting) podem ser usadas para construir modelos de regressão mais robustos. Eles combinam múltiplas instâncias de um modelo de base para obter resultados mais precisos e estáveis.

Métricas como erro quadrático médio (MSE - Mean Squared Error), erro absoluto médio (MAE - Mean Absolute Error) e coeficiente de determinação (R²) são frequentemente usadas para avaliar a qualidade dos modelos de regressão. O MSE e o MAE medem a diferença entre as previsões e os valores reais, enquanto o R² indica a proporção da variabilidade dos valores dependentes que é explicada pelo modelo.

Em resumo, os modelos de regressão são uma ferramenta essencial para análise de dados e previsão de valores contínuos, fornecendo insights valiosos sobre as relações entre variáveis e ajudando na tomada de decisões informadas com base em padrões observados nos dados.

5.1.1 - Regressão Linear

A regressão linear é um dos algoritmos mais simples e amplamente utilizados no campo de ML, especialmente na área de Aprendizado Supervisionado.

É uma técnica que visa estabelecer uma relação linear entre uma variável dependente (ou variável de saída) e uma ou mais variáveis independentes (ou variáveis de entrada).

Essa relação linear é usada para fazer previsões ou estimativas numéricas, sendo amplamente aplicada em problemas de previsão e análise de tendências, onde tentamos encontrar um ajuste linear que melhor represente a relação entre as variáveis.

A forma mais básica de regressão linear é conhecida como regressão linear simples, que envolve apenas uma variável independente e uma variável dependente.

Sua equação é dada por: $y = mx + b$, onde $y$ é a variável dependente que desejamos prever ou explicar, $x$ é a variável independente, que também chamamos de recurso ou característica, $m$ é a inclinação da linha de regressão, representando a mudança na variável dependente para uma mudança unitária na variável independente, e $b$ é o coeficiente linear, representando o valor de $y$ quando $x$ é igual a zero.

O objetivo da regressão linear é encontrar os valores ideais para $m$ e $b$ de forma que a linha de regressão se ajuste melhor aos dados disponíveis, minimizando a soma dos erros quadráticos entre as previsões do modelo e os valores reais (conhecidos como resíduos).

Quando lidamos com várias variáveis independentes, temos a regressão linear Múltipla, cuja equação é dada por: $y$ = $b_0 + b_1 x_1 + b_2 x_2 + ... + b_n x_n$, onde $y$ é a variável dependente, $b_0$ é o coeficiente linear (intercepto), $b_1$ a $b_n$ são os coeficientes de inclinação para cada uma das variáveis independentes $x_1$ a $x_n$.

Os coeficientes $b$ são estimados durante o treinamento do modelo usando cálculos métodos como o método dos mínimos quadrados ou métodos de otimização.

A regressão linear pode ser aplicada em problemas de previsão de preços, estimativas de vendas, análise de correlação entre variáveis, entre outros. Embora seja uma técnica simples, pode fornecer informações valiosas e é frequentemente usada como uma base para modelos mais complexos.

5.1.2 - Regressão Logística

A regressão logística é um algoritmo de ML que se enquadra na categoria de modelos de classificação, mais especificamente, em problemas de classificação binária, onde o objetivo é prever uma das duas classes possíveis: "0" ou "1", "sim" ou "não", "verdadeiro" ou "falso", etc.

Apesar do nome "regressão" estar presente, a regressão logística é um modelo de classificação e não de regressão. A diferença chave entre a regressão linear e a regressão logística é que a última é usada para estimar a probabilidade de uma observação pertencer a uma classe específica, enquanto a regressão linear é usada para prever um valor contínuo.

A regressão logística utiliza a função logística (ou sigmoide) para mapear a saída da regressão linear para o intervalo (0, 1), interpretando essa saída como a probabilidade de uma observação pertencer à classe positiva (1) em um problema binário.

A equação da regressão logística é dada por: $P(y = 1|x) = \frac{1}{1 + e^{-(b_0 + b_1 x_1 + b_2 x_2 + ... + b_n x_n)}}$, onde $P(y=1|x)$ é a probabilidade da variável dependente $y$ ser igual a 1 (pertencer à classe positiva), dado um conjunto de valores $x$ das variáveis independentes, $b_0$ é o coeficiente linear (intercepto), $b_1$ a $b_n$ são os coeficientes de inclinação para cada uma das variáveis independentes $x_1$ a $x_n$. A regressão logística é treinada utilizando um conjunto de dados rotulados, onde as variáveis independentes $x$ e suas respectivas classes $y$ são conhecidas. O objetivo do treinamento é ajustar os coeficientes $b$ para maximizar a probabilidade de o modelo prever corretamente as classes existentes.

Durante o processo de treinamento, é comum usar técnicas de otimização, como o gradiente descendente (gradient descent), para encontrar os valores ideais dos coeficientes $b$ que minimizam a função de custo, que mede a discrepância entre as previsões do modelo e os rótulos reais.

A regressão logística é amplamente utilizada em problemas de classificação binária, como detecção de spam, diagnóstico médico (doença vs. saudável), previsão de inadimplência em empréstimos, entre outros. Além disso, é comumente usada como um componente em modelos de classificação mais complexos e em algoritmos de ML mais avançados, como redes neurais.

5.1.3 - Regressão Ridge

A regressão Ridge é uma técnica valiosa de ML que lida com o problema de multicolinearidade, onde as variáveis independentes em um modelo de regressão estão altamente correlacionadas.

O cálculo do erro quadrático médio (MSE) nos fornece uma medida da qualidade das previsões do modelo, enquanto a análise dos coeficientes estimados ajuda a entender quais variáveis independentes têm mais impacto nas previsões.

5.2 - Classificação

Os modelos de classificação são um conjunto crucial de técnicas no campo do Aprendizado de Máquina (ML), que são usados para categorizar dados em classes ou categorias predefinidas, desempenhando um papel fundamental em diversas aplicações, desde diagnósticos médicos até análise de sentimentos em textos, classificação de texto e imagem, detecção de fraudes, diagnósticos médicos, entre outros. Eles permitem automatizar a tomada de decisões com base em padrões encontrados nos dados.

Alguns dos principais modelos de classificação são:

  • Regressão Logística: Apesar do nome, a regressão logística é um modelo de classificação. Ela é usada quando a variável dependente é binária e a tarefa é atribuir uma instância a uma das duas classes possíveis. A regressão logística modela a probabilidade de um evento pertencer a uma classe específica, aplicando uma transformação logística à saída linear.
  • Árvores de Decisão: As árvores de decisão são uma representação visual de decisões sequenciais com base em características dos dados. Cada nó interno da árvore representa uma decisão baseada em uma característica, levando a ramificações para diferentes nós até que a classificação seja feita em um nó folha.
  • Florestas Aleatórias (Random Forests): As Florestas Aleatórias são técnicas de conjuntos (ensemble) que combinam várias árvores de decisão para melhorar a precisão e a robustez, treinando as várias árvores em subconjuntos aleatórios dos dados e, em seguida, combinando suas previsões. Isso ajuda a reduzir o sobreajuste e aumentar a generalização.
  • Aumento de Gradiente (Gradient Boosting): O aumento de gradiente é outra técnica de ensemble que também combina várias árvores, mas de maneira sequencial. Cada árvore é treinada para corrigir os erros da árvore anterior. Isso leva a um modelo forte, mas pode ser mais suscetível a sobreajuste se não for ajustado adequadamente.
  • Máquinas de Vetor de Suporte (SVM - Support Vector Machines): As SVM formam uma técnica que encontra o hiperplano que melhor separa as classes no espaço de características, para lidar com problemas de classificação linear e não linear, através do uso de funções de kernel que transformam os dados em dimensões mais altas.
  • K-Vizinhos Mais Próximos (KNN - K-Nearest Neighbors): O KNN é um método simples onde uma instância é classificada com base nas classes das instâncias vizinhas, com a classificação sendo determinada pelo número de vizinhos mais próximos e suas classes. É especialmente eficaz quando os dados têm estrutura local clara.
  • Redes Neurais Artificiais (ANN - Artificial Neural Networks): As ANN são modelos inspirados no funcionamento do cérebro humano, consistindo em camadas de "neurônios" interconectados, cada um contribuindo para a classificação final. Redes neurais profundas, como as redes neurais convolucionais (CNN - Convolutional Neural Networks) e redes neurais recorrentes (RNN - Recurrent Neural Networks), têm sido particularmente bem-sucedidas em problemas de visão computacional e processamento de linguagem natural.

Métricas como precisão (precision), revocação (recall), escore-F1 (F1 score) e matriz de confusão (confusion matrix) são frequentemente usadas para avaliar modelos de classificação. A precisão mede a proporção de previsões corretas em relação ao total de previsões, enquanto a revocação mede a proporção de instâncias corretamente classificadas de uma classe específica.

Em resumo, os modelos de classificação são ferramentas essenciais para categorizar dados em classes, permitindo que os algoritmos tomem decisões informadas em uma variedade de cenários. Eles oferecem uma gama diversificada de técnicas, desde os métodos mais simples até as abordagens de aprendizado profundo, impulsionando a eficiência e a precisão das aplicações de ML.

5.2.1 - Árvores de Decisão

As árvores de decisão são modelos de ML amplamente utilizados que oferecem uma abordagem intuitiva para a tomada de decisões com base em características dos dados, sendo bastante populares devido à sua simplicidade interpretativa e capacidade de lidar com uma variedade de problemas, desde classificação até regressão, além de serem capazes de lidar com dados categóricos e numéricos.

Uma árvore de decisão toma decisões com base em um fluxo hierárquico de perguntas, as quais dividem o conjunto de dados em subconjuntos menores até que a resposta final seja obtida. Cada nó da árvore representa uma pergunta sobre uma característica específica do conjunto de dados, enquanto os ramos conectam os nós e representam as possíveis respostas para cada pergunta. A medida de "pureza" (ou impureza) é usada para avaliar quão bem uma pergunta divide o conjunto de dados em classes distintas.

Alguns detalhes dos modelos de Árvores de Decisão:

  • Estrutura Hierárquica: As árvores de decisão são estruturas hierárquicas compostas por nós, ramos e folhas. Cada nó interno representa uma decisão com base em uma característica específica, enquanto os ramos conectam os nós e representam as diferentes escolhas possíveis. As folha representam as saídas finais, que podem ser rótulos de classe ou valores numéricos.
  • Divisões e Critérios de Divisão: Para criar uma árvore de decisão, o algoritmo procura a melhor característica e o melhor ponto de divisão que separa os dados em subconjuntos mais homogêneos. Isso é feito através de critérios de divisão, como impureza Gini ou entropia para problemas de classificação, e erro quadrático médio (MSE) para problemas de regressão.
  • Sobreajuste (Overfitting) e Poda (Pruning): Árvores de decisão podem ser propensas a sobreajuste (overfitting), onde elas se ajustam demais aos dados de treinamento, levando a um desempenho pobre em dados não vistos. Para evitar isso, técnicas de poda (pruning) são frequentemente usadas para remover ramos que não contribuem significativamente para a precisão.
  • Florestas Aleatórias (Random Forests): As florestas aleatórias são um tipo de modelo de conjunto (ensemble) que combina várias árvores de decisão para melhorar a precisão e a generalização. Cada árvore é treinada em um subconjunto aleatório dos dados e as previsões são combinadas para produzir um resultado final. Isso ajuda a reduzir o sobreajuste e a aumentar a robustez do modelo.
  • Vantagens: As árvores de decisão são fáceis de interpretar e visualizar, tornando-as ideais para explicar os padrões encontrados nos dados. Elas podem lidar com características numéricas e categóricas, não exigindo muita preparação dos dados. Além disso, sua estrutura hierárquica reflete o processo de tomada de decisão humano.
  • Limitações: As árvores de decisão podem ser sensíveis a pequenas variações nos dados de treinamento, levando a instabilidades nos resultados. Elas também podem ser limitadas em sua capacidade de capturar relacionamentos complexos nos dados, especialmente em conjuntos de dados de alta dimensionalidade.
  • Aplicações: As árvores de decisão são aplicadas em diversas áreas, como classificação de pacientes em diagnósticos médicos, detecção de fraudes em transações financeiras, recomendação de produtos em e-commerce, entre outros. Sua capacidade de fornecer insights claros e decisões justificáveis os torna valiosos em cenários onde a interpretabilidade é essencial.

As árvores de decisão são uma classe versátil de modelos de ML que oferecem uma abordagem intuitiva para a tomada de decisões com base em características dos dados. Com sua simplicidade interpretativa e capacidade de lidar com uma variedade de problemas, elas continuam sendo uma ferramenta valiosa em muitas aplicações de ML.

O processo de construção da árvore de decisão envolve três etapas principais:

  • Seleção dos Melhores Atributo e Características: O algoritmo seleciona a característica que melhor divide os dados com base em critérios como entropia, ganho de informação ou Índice de Gini, com objetivo de reduzir a incerteza ou impureza dos dados após a divisão.
  • Criação de Subárvores: A árvore é construída recursivamente, criando subárvores para cada ramo da pergunta inicial. Esse processo continua até que uma condição de parada seja alcançada, como quando todos os ramos contêm amostras da mesma classe ou quando a profundidade máxima da árvore é atingida.
  • Poda (Pruning): Depois que a árvore é construída, pode ser necessário realizar a poda, que é a remoção de ramos que não são significativos para melhorar a capacidade de generalização do modelo, colaborando evitar o superajuste (sobreajuste) da árvore aos dados de treinamento.

Após a construção da árvore de decisão, podemos usá-la para fazer previsões para novos dados, percorrendo a árvore de acordo com as respostas às perguntas sobre as características dos dados de entrada.

As árvores de decisão são populares devido à sua interpretabilidade e à capacidade de lidar com conjuntos de dados de qualquer tamanho. Além disso, permitem que os usuários compreendam facilmente as decisões tomadas pelo modelo. No entanto, elas também têm limitações, como a tendência de criar árvores profundas que podem levar ao sobreajuste. Para mitigar esse problema, técnicas de poda, limite de profundidade máxima ou uso de florestas aleatórias (random forests) podem ser aplicadas.

5.2.2 - Florestas Aleatórias

O algoritmo de Florestas Aleatórias (Random Forests) pertence à categoria de modelos de conjunto (ensemble), ou seja, modelos que combinam várias técnicas para melhorar o desempenho e a capacidade de generalização.

A floresta aleatória é uma extensão das árvores de decisão e usa uma abordagem de combinação chamada "bagging" (ensacamento, ou bootstrap aggregating, agregação de inicialização) para construir um modelo mais robusto e preciso.

A ideia central das florestas aleatórias é criar múltiplas árvores de decisão em um processo aleatório, onde cada árvore é treinada em diferentes subconjuntos dos dados de treinamento. Essa aleatoriedade e diversidade das árvores ajudam a reduzir o sobreajuste e melhoram o desempenho geral do modelo.

O processo de criação de uma floresta aleatória envolve os seguintes passos:

  • Amostragem com Reposição(Bootstrapping): A partir do conjunto de treinamento original, várias amostras são criadas selecionando aleatoriamente observações (exemplos) com substituição. Cada amostra terá o mesmo tamanho que o conjunto de treinamento original, mas algumas observações podem ser repetidas, enquanto outras podem ser omitidas. Essas amostras são usadas para treinar cada árvore individual da floresta.
  • Construção de Árvores de Decisão: Para cada amostra criada na etapa anterior, uma árvore de decisão é construída. No entanto, em cada divisão do nó da árvore, o algoritmo considera apenas um subconjunto aleatório das características disponíveis para escolher a melhor característica de divisão. Essa aleatoriedade torna as árvores menos correlacionadas e mais diversas entre si.
  • Votação ou Média das Previsões: Para prever a classe (ou valor) de uma nova amostra, as previsões de todas as árvores individuais são combinadas. No caso de problemas de classificação, as previsões são agregadas por meio de votação da classe mais frequente entre as árvores. Para problemas de regressão, as previsões são agregadas calculando a média dos valores previstos pelas árvores.

A principal vantagem das florestas aleatórias é sua capacidade de reduzir o sobreajuste (overfitting), fornecendo uma melhor generalização para dados não vistos. Além disso, elas são menos sensíveis a valores discrepantes ou extremos (outliers) nos dados de treinamento, tornando-os mais robustos, e trabalham bem com conjuntos de dados grandes e de alta dimensionalidade. Outro benefício é a capacidade de estimar a importância de cada característica, fornecendo informações adicionais sobre quais características têm maior influência nas previsões do modelo.

Devido a essas vantagens, as florestas aleatórias são amplamente utilizadas em uma variedade de problemas, incluindo classificação, regressão e tarefas de detecção de anomalias, entre outros. É uma técnica robusta e poderosa, especialmente quando combinada com boas práticas de pré-processamento de dados e ajuste de hiperparâmetros.

5.2.3 - Máquinas de Vetores de Suporte

Os algorítmos de Máquinas de Vetores de Suporte (SVM - Support Vector Machines) são aplicados em problemas de classificação e regressão, mais comumente classificação, onde seu desempenho é notável, especialmente em problemas de separação de classes linearmente não separáveis.

O objetivo principal do SVM é encontrar o hiperplano (uma superfície de separação) que melhor divide as classes no espaço multidimensional do conjunto de dados, o qual é escolhido de forma que a margem (distância) entre os casos mais próximos de cada classe seja maximizada.

Os passos principais para construir um SVM são os seguintes:

  • Definição do Problema de Classificação: SVM é um algoritmo de classificação binária, o que significa que ele é usado para separar duas classes. Se o problema envolver mais de duas classes, é possível usar técnicas de SVM multiclasse, como "um contra um ou um contra o resto" (one-vs-one ou one-vs-rest).
  • Separação Linear: Quando os dados são linearmente separáveis (ou seja, podem ser divididos por um hiperplano), o SVM procura encontrar o hiperplano que melhor separa as classes, maximizando a margem entre os casos de treinamento e o hiperplano.
  • Truque de Kernel (Kernel Trick): Quando os dados não são linearmente separáveis, o SVM usa o truque de kernel (kernel trick) para mapear os dados para um espaço de maior dimensionalidade onde eles podem ser linearmente separáveis. Isso é feito usando funções de kernel, como o kernel linear, polinomial, RBF (base radial) ou sigmoidal.
  • Margem Máxima: O SVM busca o hiperplano que maximiza a margem entre os casos de treinamento e o próprio hiperplano. Os casos que estão mais próximos do hiperplano e influenciam na determinação do mesmo são chamados de vetores de suporte, daí o nome do algoritmo.
  • Classificação: Após o treinamento do modelo, o SVM é capaz de classificar novos casos com base na sua posição em relação ao hiperplano aprendido durante o treinamento.

A ideia por trás do SVM é encontrar o hiperplano que oferece a melhor separação entre as classes e é o mais robusto possível para dados futuros, proporcionando uma boa capacidade de generalização. Além disso, o uso do truque de kernel permite que o modelo SVM lide com problemas de classificação não linear, tornando-o uma ferramenta poderosa e versátil.

As SVMs são amplamente usadas em problemas de classificação, como reconhecimento de padrões, diagnósticos médicos, análise de texto, entre muitos outros. Seus pontos fortes incluem eficácia em espaços de alta dimensionalidade e a capacidade de generalizar bem para novos dados, embora também tenham algumas desvantagens, como o custo computacional mais elevado em conjuntos de dados muito grandes. No entanto, com os avanços no hardware e técnicas de otimização, as SVMs continuam sendo uma das escolhas populares para problemas de classificação em Aprendizado de Máquina.

5.2.4 - K-Vizinhos Mais Próximos

O algoritmo K-Vizinhos Mais Próximos (KNN - K-Nearest Neighbors) é um dos métodos mais simples e intuitivos de aprendizado supervisionado, utilizado tanto com problemas de classificação quanto de regressão, com objetivo de classificar uma amostra desconhecida (ou prever um valor desconhecido em problemas de regressão) com base nos rótulos das amostras vizinhas mais próximas presentes no conjunto de treinamento.

A ideia fundamental do KNN é que amostras similares tendem a pertencer à mesma classe ou ter valores próximos em problemas de regressão.

Funcionamento básico do KNN para problemas de classificação:

  • Definição do Hiperparâmetro k: O hiperparâmetro "k" define o número de vizinhos mais próximos que serão considerados ao classificar uma nova amostra. Por exemplo, se k = 3, a amostra desconhecida será classificada com base nos três vizinhos mais próximos no conjunto de treinamento.
  • Medida de Distância: Para determinar os vizinhos mais próximos, é necessário definir uma medida de distância para calcular a proximidade entre as amostras. A distância Euclidiana é frequentemente utilizada, mas outras medidas, como a distância de Manhattan, a distância de Minkowski, a distância de Mahalanobis ou a distância de Hamming, também podem ser empregadas.
  • Encontrar os Vizinhos Mais Próximos: A amostra desconhecida é comparada com todas as amostras no conjunto de treinamento usando a medida de distância escolhida. Os "k" exemplos mais próximos (de acordo com a medida de distância) são selecionados para serem usados na classificação da amostra desconhecida.
  • Votação para Classificação: Para classificar a amostra desconhecida, o KNN realiza uma votação majoritária entre os "k" vizinhos mais próximos. A classe que aparece com mais frequência entre os vizinhos é escolhida como a classe atribuída à amostra desconhecida.

Para problemas de regressão, em vez de votação, o KNN faz uma média dos valores dos "k" vizinhos mais próximos e retorna essa média como a previsão para a amostra desconhecida.

A escolha adequada do valor de "k" é crucial para o desempenho do algoritmo. Valores pequenos de "k" (por exemplo, k = 1) tornam o modelo mais sensível ao ruído e mais suscetível a sobreajuste, enquanto valores grandes de "k" podem levar a uma perda de detalhes nas fronteiras das classes.

O KNN é um algoritmo simples e fácil de entender, e pode ser útil em situações em que a estrutura dos dados é complexa e não linear. Entretanto, pode ser computacionalmente caro para conjuntos de dados grandes, uma vez que exige uma busca pelos vizinhos mais próximos para cada amostra desconhecida. Técnicas de otimização, como o uso de árvores KD (K-D Trees), podem ser aplicadas para acelerar o processo de busca.

5.2.5 - Redes Neurais Artificiais

Os poderosos modelos de ML das Redes Neurais Artificiais (RNA - Artificial Neural Networks) são inspirados no funcionamento do cérebro humano, sendo compostas por unidades interconectadas chamadas neurônios artificiais (ou "nós") e organizadas em camadas.

Cada neurônio recebe entradas, realiza operações matemáticas nelas e gera uma saída que é transmitida para outros neurônios na rede.

As Redes Neurais Artificiais podem ser aplicadas em problemas de classificação, regressão, processamento de linguagem natural, visão computacional, reconhecimento de padrões, entre outros.

Aqui está uma descrição detalhada do funcionamento básico de uma RNA:

  • Camadas da Rede: Uma RNA é composta por várias camadas de neurônios, geralmente divididas em três tipos principais: camada de entrada, camadas ocultas (pode haver várias) e camada de saída. Os neurônios na camada de entrada recebem os dados brutos como entrada. As camadas ocultas são responsáveis por aprender e representar características complexas dos dados, enquanto a camada de saída produz as previsões ou resultados finais.
  • Conexões e Pesos: Cada neurônio está conectado a todos os neurônios da camada anterior e da camada seguinte (se houver). Cada conexão tem um peso associado, que representa a força da influência da saída de um neurônio na entrada do outro neurônio. Os pesos são ajustados durante o processo de treinamento da rede para melhorar o desempenho do modelo.
  • Funções de Ativação: Cada neurônio aplica uma função de ativação em sua saída antes de transmiti-la aos neurônios na próxima camada. A função de ativação introduz a não-linearidade na rede, permitindo que ela aprenda relações complexas nos dados. Algumas funções de ativação comuns são a função sigmoide, a função ReLU (Unidade Linear Retificada) e a função tangente hiperbólica.
  • Alimentação de Avanço (Feedforward) e Retropropagação (Backpropagation): O processo de treinamento em uma RNA geralmente é feito usando a técnica de alimentação de avanço (feedforward) e retropropagação (Backpropagation). O avanço é a etapa de fazer a propagação das entradas pela rede, obtendo as previsões. Em seguida, é calculada a perda (ou erro) entre as previsões da rede e os rótulos reais do conjunto de treinamento. A retropropagação é a etapa de ajustar os pesos das conexões para minimizar a perda, usando técnicas de otimização, como o gradiente descendente (gradient descent).
  • Arquitetura e Hiperparâmetros: A escolha da arquitetura da rede, incluindo o número de camadas ocultas, o número de neurônios em cada camada e as funções de ativação, é um dos desafios em projetar uma RNA. Além disso, hiperparâmetros como a taxa de aprendizado, o número de épocas de treinamento e o tamanho do lote também afetam o desempenho do modelo.

As Redes Neurais Artificiais são capazes de aprender representações complexas dos dados e podem se adaptar a uma variedade de problemas de Aprendizado de Máquina. No entanto, treinar redes neurais profundas pode exigir grandes quantidades de dados e poder computacional. Com os avanços em hardware e algoritmos, as RNAs têm alcançado resultados impressionantes em uma variedade de domínios, tornando-se uma das ferramentas mais poderosas do Aprendizado de Máquina moderno.

5.3 - 200 Modelos e Algoritmos de Aprendizado de Máquina

Os modelos e algoritmos de ML são a essência do campo da Inteligência Artificial e da Ciência de Dados, sendo responsáveis por permitir que os computadores "aprendam" a partir dos dados, façam previsões, classifiquem informações, agrupem dados e tomem decisões com base em padrões identificados nos dados. São muitos, existem diversos tipos de algoritmos dos modelos de ML, cada um projetado para resolver diferentes tipos de problemas e se adaptar a diferentes tipos de dados.

A seguir uma longa lista com mais de 200 modelos e algoritmos:

  • Algoritmos Genéticos (Genetic Algorithms): Uma técnica de otimização baseada em processos evolutivos, inspirada pela teoria da evolução natural.
  • Análise de Agrupamento (Cluster Analysis): Algoritmos de aprendizado não supervisionado usados para agrupar dados em clusters, identificando padrões naturais nos dados.
  • Análise de Componentes Independentes (Independent Component Analysis - ICA): Um método para identificar componentes independentes em sinais misturados, usado em tarefas como separação de fontes e denoising.
  • Análise de Componentes Independentes Temporais (Independent Temporal Component Analysis - ITCA): Uma extensão da ICA para lidar com dados temporais, como sinais de áudio e séries temporais.
  • Análise de Componentes Principais (Principal Component Analysis - PCA): Uma técnica de redução de dimensionalidade para projetar dados em um espaço de menor dimensão, mantendo a maior variação possível.
  • Análise de Discriminação Canônica (Canonical Discriminant Analysis - CDA): Uma técnica de redução de dimensionalidade que busca maximizar a separação entre classes.
  • Análise de Sobrevivência (Survival Analysis): Um conjunto de técnicas estatísticas e algoritmos utilizados para analisar o tempo até o evento ocorrer, comumente aplicado em estudos de sobrevida e ciências médicas.
  • Análise Discriminante Linear (Linear Discriminant Analysis - LDA): Uma técnica de redução de dimensionalidade que tenta maximizar a separação entre classes enquanto minimiza a variação dentro de cada classe.
  • Aprendizado Baseado em Protótipos (Prototype-Based Learning): Algoritmos que modelam dados usando protótipos, como o K-Nearest Neighbors.
  • Aprendizado Baseado em Protótipos Profundos (Deep Prototype-based Learning): Abordagens que usam protótipos em modelos de aprendizado profundo.
  • Aprendizado de Máquina Baseado em Memória (Memory-based Machine Learning): Abordagens que armazenam e utilizam informações de treinamento para fazer previsões para novos dados.
  • Aprendizado de Máquina Baseado em Ontologia (Ontology-based Machine Learning): Abordagens que incorporam conhecimento de ontologias para melhorar o processo de aprendizado e a interpretabilidade do modelo.
  • Aprendizado de Máquina Baseado em Regras (Rule-Based Machine Learning): Abordagens que utilizam regras e lógica para tomar decisões com base em padrões nos dados.
  • Aprendizado de Máquina com Amostragem de Importância (Importance Sampling Machine Learning): Técnicas que usam amostragem de importância para melhorar a eficiência do treinamento em conjuntos de dados desbalanceados ou grandes.
  • Aprendizado de Máquina com Aprendizado de Dicionário (Dictionary Learning Machine Learning): Técnicas que aprendem um dicionário de representações dos dados para melhorar a compressão e a denoização de sinais.
  • Aprendizado de Máquina com Avaliação de Confiabilidade (Reliability Evaluation Machine Learning): Técnicas que estimam a confiabilidade das previsões do modelo, permitindo a identificação de casos de uso de alto risco.
  • Aprendizado de Máquina com Avaliação de Incerteza (Uncertainty Estimation Machine Learning): Técnicas que estimam a incerteza associada às previsões do modelo, proporcionando informações sobre a confiabilidade das previsões.
  • Aprendizado de Máquina com Classificação Baseada em Rótulos (Label-based Classification Machine Learning): Técnicas que classificam os exemplos de acordo com a frequência dos rótulos no conjunto de dados.
  • Aprendizado de Máquina com Codificação de Conjuntos (Set Encoding Machine Learning): Técnicas que representam conjuntos de dados como uma única unidade para lidar com dados não ordenados.
  • Aprendizado de Máquina com Codificação de Dados Comprimida (Compressed Data Encoding Machine Learning): Abordagens que usam codificação comprimida para representar os dados e reduzir a dimensão do conjunto de treinamento.
  • Aprendizado de Máquina com Codificação de Espaço Latente (Latent Space Encoding Machine Learning): Abordagens que representam os dados em um espaço latente de menor dimensão para facilitar a identificação de padrões.
  • Aprendizado de Máquina com Codificação Esparsa de Dados (Sparse Data Encoding Machine Learning): Técnicas que utilizam codificação esparsa para representar dados com poucas informações relevantes.
  • Aprendizado de Máquina com Correlação de Variáveis (Variable Correlation Machine Learning): Abordagens que levam em conta a correlação entre variáveis durante o processo de aprendizado.
  • Aprendizado de Máquina com Ensino Dinâmico (Dynamic Teaching Machine Learning): Abordagens que ajustam a estratégia de ensino para acelerar o aprendizado do modelo.
  • Aprendizado de Máquina com Estrutura de Grafos (Graph-based Machine Learning): Abordagens que utilizam representações de grafos para modelar relações complexas entre os dados.
  • Aprendizado de Máquina com Exploração de Dados Imbalanceados (Imbalanced Data Exploration Machine Learning): Abordagens que lidam com conjuntos de dados desbalanceados em que as classes têm tamanhos diferentes.
  • Aprendizado de Máquina com Incorporação Semântica (Semantic Embedding Machine Learning): Abordagens que aprendem representações de palavras ou conceitos que capturam suas relações semânticas.
  • Aprendizado de Máquina com Inicialização por Transferência (Transfer Initialization Machine Learning): Técnicas que utilizam parâmetros pré-treinados de modelos semelhantes como ponto de partida para novas tarefas.
  • Aprendizado de Máquina com Modelo Generativo Condicional (Conditional Generative Model Machine Learning): Abordagens que geram dados condicionais a um contexto específico.
  • Aprendizado de Máquina com Reconhecimento de Anomalias (Anomaly Detection Machine Learning): Técnicas que identificam padrões incomuns ou anômalos nos dados.
  • Aprendizado de Máquina com Sequências Temporais (Sequential Temporal Machine Learning): Técnicas específicas para lidar com dados sequenciais em que a ordem dos eventos é importante.
  • Aprendizado de Máquina com Séries Temporais (Time Series Machine Learning): Técnicas e algoritmos projetados especificamente para lidar com dados sequenciais no tempo, como previsão de vendas ou análise de dados climáticos.
  • Aprendizado de Máquina por Comitê (Ensemble Machine Learning): Técnicas que combinam as previsões de vários modelos para obter um consenso e melhorar a precisão.
  • Aprendizado de Máquina por Inversão do Modelo (Model Inversion Machine Learning): Abordagens que tentam reverter a função do modelo para inferir informações sobre os dados originais.
  • Aprendizado de Máquina Profundo Hierárquico (Hierarchical Deep Machine Learning): Abordagens que utilizam múltiplas camadas de aprendizado profundo para modelar relações complexas em dados.
  • Aprendizado Federado (Federated Learning): Uma técnica de aprendizado distribuído, onde os modelos são treinados em dispositivos locais e depois combinados para formar um modelo global.
  • Aprendizado Incremental de Conceitos em Fluxo de Dados (Incremental Concept Learning in Data Streams): Abordagens que aprendem e adaptam os modelos em fluxos contínuos de dados.
  • Aprendizado Não Supervisionado Profundo Gerativo (Generative Deep Unsupervised Learning): Abordagens que utilizam modelos gerativos profundos para aprender representações latentes de dados não rotulados.
  • Aprendizado por Reforço com Atores-Críticos (Actor-Critic): Uma variante do Aprendizado por Reforço que combina métodos de valor (crítico) e métodos de política (ator) para aprender políticas de ações em ambientes de decisão sequencial.
  • Aprendizado por Reforço com Funções de Valor (Value Function Reinforcement Learning): Uma abordagem de Aprendizado por Reforço que busca aprender uma função de valor para estimar a recompensa esperada em cada estado.
  • Aprendizado por Reforço: Um paradigma de Machine Learning onde um agente aprende a tomar ações em um ambiente para maximizar uma recompensa cumulativa ao longo do tempo.
  • Aprendizado por Transferência com Máquinas de Vetor de Suporte (Support Vector Transfer Learning): Abordagens que aplicam transferência de conhecimento em SVMs para melhorar o desempenho em novos domínios.
  • Aprendizado por Transferência em Redes Neurais Convolucionais (Transfer Learning in Convolutional Neural Networks): Técnicas de transferência de aprendizado específicas para redes neurais convolucionais.
  • Aprendizado Profundo de Instâncias (Instance-level Deep Learning): Abordagens que operam em nível de instâncias em vez de trabalhar com conjuntos de dados inteiros.
  • Aprendizado Profundo Hierárquico (Hierarchical Deep Learning): Abordagens que utilizam várias camadas de representação hierárquica em redes neurais para aprender características de complexidade crescente.
  • Aprendizado Semi-Supervisionado (Semi-Supervised Learning): Técnicas que utilizam um pequeno conjunto de dados rotulados em conjunto com um conjunto maior de dados não rotulados para realizar a tarefa de aprendizado.
  • Árvores de Decisão: Algoritmos de aprendizado supervisionado que utilizam uma estrutura em forma de árvore para fazer decisões sequenciais com base em atributos dos dados. Eles podem ser usados para classificação ou regressão.
  • Autoencoders Variacionais (Variational Autoencoders - VAEs): Uma extensão dos autoencoders que introduz conceitos probabilísticos para aprender representações latentes mais suaves e robustas.
  • Autoencoders: Redes neurais usadas para aprendizado não supervisionado de representações compactas de dados, úteis para redução de dimensionalidade e reconstrução de dados.
  • AutoML (Aprendizado de Máquina Automatizado): Uma área emergente em Machine Learning que busca automatizar o processo de construção, treinamento e otimização de modelos de aprendizado de máquina.
  • Boosting (AdaBoost, Gradient Boosting Machines - GBM): Técnicas de aprendizado de máquina que combinam vários modelos mais fracos para criar um modelo mais robusto e de alto desempenho.
  • Bosques Aleatórios de Regressão (Random Forest Regression): Uma extensão do algoritmo Random Forest para problemas de regressão, que permite estimar valores numéricos contínuos.
  • Classificação com Máquinas de Vetor de Suporte Balanceadas (Balanced Support Vector Machines): SVMs que levam em consideração o desequilíbrio de classes nos dados durante o treinamento.
  • Classificação com Máquinas de Vetor de Suporte com Desigualdade de Margem (Margin Inequality Support Vector Machines): SVMs que lidam com desigualdades de margem para melhorar a separação entre classes.
  • Classificação com Máquinas de Vetor de Suporte com Flexibilização de Margem (Margin Relaxation Support Vector Machines): SVMs que relaxam a restrição da margem para acomodar dados ruidosos ou sobrepostos.
  • Classificação com Máquinas de Vetor de Suporte com Kernel Conjunto (Joint Kernel Support Vector Machines): SVMs que combinam múltiplos kernels para melhorar o desempenho em tarefas complexas.
  • Classificação com Máquinas de Vetor de Suporte com Kernel Não-Euclidiano (Non-Euclidean Kernel Support Vector Machines): SVMs que aplicam kernels em espaços não euclidianos para representar dados complexos.
  • Classificação com Máquinas de Vetor de Suporte com Múltiplos Kernels (Multiple Kernel Support Vector Machines): SVMs que combinam diferentes kernels para melhorar a capacidade de separação entre classes.
  • Classificação com Máquinas de Vetor de Suporte com Núcleos Adaptativos (Adaptive Kernel Support Vector Machines): SVMs que adaptam os núcleos para se adequarem melhor aos dados.
  • Classificação com Máquinas de Vetor de Suporte com Regularização Estruturada (Structured Regularization Support Vector Machines): SVMs que aplicam regularização estruturada para incorporar informações adicionais dos dados.
  • Classificação com Máquinas de Vetor de Suporte Escaláveis (Scalable Support Vector Machines): SVMs que são projetados para lidar com conjuntos de dados muito grandes.
  • Classificação com Máquinas de Vetor de Suporte Multiclasse (Multiclass Support Vector Machines): Extensões do SVM que permitem a classificação de várias classes ao mesmo tempo.
  • Classificação com Máquinas de Vetor de Suporte Multirrótulo (Multilabel Support Vector Machines): SVMs que lidam com problemas de classificação onde cada exemplo pode pertencer a várias classes simultaneamente.
  • Classificação com Máquinas de Vetor de Suporte Não Linear (Nonlinear Support Vector Machines): SVMs que aplicam truques de kernel para lidar com problemas não linearmente separáveis.
  • Classificação com Máquinas de Vetor de Suporte Probabilísticas (Probabilistic Support Vector Machines): Versões probabilísticas do SVM que permitem a modelagem de incertezas.
  • Classificação com Redes Complexas (Complex Network Classification): Uma abordagem que utiliza a teoria de redes complexas para extrair informações de estruturas de dados complexas, como redes sociais ou biológicas.
  • Classificação com Redes Neurais Probabilísticas (Probabilistic Neural Networks): Modelos que usam teoria de probabilidade para realizar a classificação com incertezas.
  • Classificação Hierárquica (Hierarchical Classification): Uma abordagem de classificação que organiza as classes em uma hierarquia, tornando a tarefa mais eficiente e eficaz.
  • Classificação Não Supervisionada (k-Means, k-Medoids): Algoritmos de agrupamento para classificar dados não rotulados em clusters.
  • Classificação por Densidades Condicionais (Conditional Density Estimation): Modelos que buscam estimar a densidade condicional de uma variável de saída dada a entrada.
  • Classificação por Máquinas de Vetor de Suporte Hierárquico (Hierarchical Support Vector Machines - HSVM): Uma extensão do SVM que leva em consideração a hierarquia das classes em problemas de classificação hierárquica.
  • Classificação por Vizinhança de Densidade (Density-Based Spatial Clustering of Applications with Noise - DBSCAN): Um algoritmo de agrupamento que agrupa pontos próximos uns aos outros em regiões de alta densidade, permitindo a identificação de outliers.
  • Classificação por Votos (Voting Classifiers): Uma técnica que combina as previsões de vários modelos diferentes de aprendizado de máquina, escolhendo a classe que obteve a maioria dos votos.
  • Classificadores Bayesianos: Algoritmos de classificação que se baseiam no Teorema de Bayes para calcular a probabilidade de uma instância pertencer a uma classe específica.
  • Classificadores Condicionais (Conditional Classifiers): Modelos de aprendizado de máquina que levam em consideração informações contextuais ou dependências para fazer previsões.
  • Clustering com Expectation-Maximization (EM): Um método iterativo para encontrar a máxima verossimilhança em problemas de clusterização.
  • Clustering Hierárquico (Hierarchical Clustering): Uma técnica de agrupamento que constrói uma hierarquia de clusters aninhados, criando uma árvore de clusterização.
  • Clusterização Espectral (Spectral Clustering): Uma técnica de agrupamento baseada na decomposição de uma matriz de afinidade dos dados.
  • ElasticNet: Uma técnica de regularização que combina os termos L1 e L2, buscando equilibrar a seleção de recursos e a regularização em modelos lineares.
  • Floresta de Árvores de Decisão (Random Forest): Uma extensão do algoritmo de Árvores de Decisão, que constrói várias árvores de decisão e combina seus resultados para melhorar a precisão e evitar sobreajuste.
  • Florestas Aleatórias Extremamente Rápidas (Extremely Fast Random Forests - EFRF): Uma versão acelerada do algoritmo Random Forest, projetada para grandes conjuntos de dados.
  • Fuzzy C-Means (FCM): Um algoritmo de agrupamento fuzzy que atribui graus de pertinência dos dados a cada cluster, em vez de atribuí-los a apenas um grupo.
  • Inferência Bayesiana (Bayesian Inference): Uma abordagem probabilística para realizar inferências e previsões usando a regra de Bayes.
  • K-Nearest Neighbors (KNN): Um algoritmo de aprendizado supervisionado que classifica uma instância baseada nas classes das instâncias "k" mais próximas no espaço de atributos.
  • Mapas Auto-Organizáveis (Self-Organizing Maps - SOM): Algoritmos de aprendizado não supervisionado que mapeiam os dados em um espaço bidimensional ou tridimensional para visualização.
  • Máquinas de Aprendizado Extremo (Extreme Learning Machines - ELM): Um tipo de rede neural feedforward com treinamento extremamente rápido, usado para problemas de classificação e regressão.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo (Deep Learning Machines): Modelos de redes neurais artificiais com várias camadas ocultas, capazes de aprender representações hierárquicas de dados, amplamente usados em tarefas complexas, como reconhecimento de fala, visão computacional e processamento de linguagem natural.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo Autodidatas (Self-Taught Deep Learning Machines): Modelos que aprendem a partir de um conjunto de dados não rotulado antes de realizar uma tarefa específica.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo Auto-regressivas (Autoregressive Deep Learning Machines): Modelos que prevêem uma sequência de saída com base em suas próprias entradas anteriores.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo Baseadas em Árvore (Tree-based Deep Learning Machines): Modelos que combinam características de redes neurais e estruturas de árvores para aprendizado hierárquico.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo Capsule (Capsule Networks - CapsNets): Uma arquitetura de rede neural que visa superar as limitações das CNNs em relação à rotação e ao posicionamento de objetos em tarefas de visão computacional.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo Capsule Baseado em Transformação Geométrica (Geometric Transformation-based Capsule Networks): Uma extensão das Capsule Networks que incorpora informações de transformação geométrica para melhorar a capacidade de reconhecimento.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Aprendizado Contínuo (Continual Learning Deep Learning Machines): Modelos que aprendem com novos dados em um cenário contínuo, adaptando-se a mudanças ao longo do tempo.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Aprendizado de Memorização (Memorization Learning Deep Learning Machines): Modelos que são capazes de memorizar e recuperar padrões específicos.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Aprendizado de Políticas (Policy Learning Deep Learning Machines): Modelos que aprendem diretamente políticas de ação em tarefas de aprendizado por reforço.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Aprendizado de Relações (Relational Deep Learning Machines): Modelos que capturam e aprendem relações complexas entre diferentes entidades em conjuntos de dados.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Aprendizado de Representação Adaptável (Adaptive Representation Learning Deep Learning Machines): Modelos que adaptam a representação aprendida conforme a tarefa.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Aprendizado de Teoria dos Jogos (Game Theory Learning Deep Learning Machines): Modelos que aplicam teoria dos jogos para tomar decisões estratégicas.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Aprendizado em Tempo Contínuo (Continuous Time Deep Learning Machines): Modelos que incorporam a dimensão temporal contínua para lidar com dados sequenciais.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Aprendizado Incremental (Incremental Learning Deep Learning Machines): Modelos que são capazes de aprender novas informações em tempo real sem esquecer o conhecimento prévio.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Aprendizado Incremental por Comitê (Committee Incremental Learning Deep Learning Machines): Modelos que usam abordagens de comitê para aprender incrementalmente.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Aprendizado Não Supervisionado Hierárquico (Hierarchical Unsupervised Deep Learning Machines): Modelos que aprendem representações hierárquicas em tarefas não supervisionadas.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Aprendizado Não Supervisionado Profundo (Deep Unsupervised Learning Deep Learning Machines): Modelos que realizam aprendizado não supervisionado profundo, como autoencoders.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Aprendizado por Contraste (Contrastive Learning Deep Learning Machines): Modelos que usam aprendizado por contraste para aprender representações úteis dos dados.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Aprendizado por Contraste (Contrastive Learning Deep Learning Machines): Modelos que utilizam aprendizado por contraste para aprender representações significativas dos dados.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Aprendizado por Reforço (Reinforcement Learning Deep Learning Machines): Modelos que combinam técnicas de aprendizado profundo com aprendizado por reforço para tomar decisões sequenciais em ambientes dinâmicos.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Aprendizado por Reforço Hierárquico (Hierarchical Reinforcement Learning Deep Learning Machines): Modelos que aprendem políticas de decisão em múltiplos níveis hierárquicos.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Aprendizado por Reforço Imitativo (Imitation Reinforcement Learning Deep Learning Machines): Modelos que aprendem por imitação, observando as ações de especialistas.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Atenção Multi-cabeça (Multi-Head Attention Deep Learning Machines): Modelos que utilizam mecanismos de atenção com várias cabeças para capturar informações de diferentes aspectos dos dados.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Autoaprendizado (Self-supervised Deep Learning Machines): Modelos que usam técnicas de autoaprendizado para aprender representações úteis dos dados.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Base em Métodos de Monte Carlo (Monte Carlo-based Deep Learning Machines): Modelos que usam métodos de Monte Carlo para melhorar a inferência e estimativa de incertezas.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Calibração de Incerteza (Uncertainty Calibration Deep Learning Machines): Modelos que estimam e calibram a incerteza associada às suas previsões.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Camadas Dinâmicas (Dynamic Layer Deep Learning Machines): Modelos que adaptam o número de camadas neurais durante o treinamento.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Estruturas Esparsas (Sparse Structure Deep Learning Machines): Modelos que têm estruturas esparsas para reduzir o número de parâmetros e melhorar a eficiência do treinamento.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Fusão de Dados Multimodais (Multimodal Data Fusion Deep Learning Machines): Modelos que combinam informações de diferentes modalidades de dados, como texto, imagem e áudio.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Memória (Memory-Augmented Neural Networks - MANNs): Redes neurais que incorporam memória externa para armazenar informações relevantes.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Memória de Longo Prazo (Long Short-Term Memory Deep Learning Machines - LSTM): Arquiteturas de redes neurais recorrentes que podem aprender dependências de longo prazo em sequências.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Redes de Atenção (Attention Deep Learning Machines): Modelos que usam mecanismos de atenção para focar em partes importantes dos dados.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Redes Neurais Residuais (Residual Neural Networks): Modelos que utilizam blocos residuais para facilitar o treinamento de redes neurais mais profundas.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Redução de Dimensão Não Supervisionada (Unsupervised Dimensionality Reduction Deep Learning Machines): Modelos que realizam redução de dimensionalidade em dados não rotulados.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Regularização por Dropout (Dropout Regularization Deep Learning Machines): Modelos que utilizam a técnica de dropout para evitar o sobreajuste durante o treinamento.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Retroalimentação de Recorrência (Recurrent Feedback Deep Learning Machines): Modelos que incorporam retroalimentação recorrente para melhorar o processamento de informações sequenciais.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Seleção de Amostras (Sample Selection Deep Learning Machines): Modelos que selecionam amostras importantes ou representativas durante o treinamento.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Seleção de Recursos Incorporada (Embedded Feature Selection Deep Learning Machines): Modelos que realizam seleção de recursos durante o processo de treinamento.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Transferência de Conhecimento (Deep Learning Transfer Learning Machines): Modelos que usam conhecimentos prévios aprendidos em tarefas relacionadas para melhorar o desempenho em uma nova tarefa.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Transferência de Conhecimento Multitarefa (Multitask Transfer Learning Deep Learning Machines): Modelos que usam transferência de conhecimento para melhorar o desempenho em várias tarefas relacionadas.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Transferência de Domínio (Domain Transfer Deep Learning Machines): Modelos que usam transferência de aprendizado entre domínios relacionados para melhorar o desempenho em uma tarefa específica.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo com Transferência de Estilo (Deep Learning Style Transfer Machines): Modelos que utilizam a transferência de estilo para combinar o conteúdo de uma imagem com o estilo de outra.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo Conscientes de Memória (Memory-Aware Deep Learning Machines): Modelos que utilizam mecanismos de atenção para lembrar informações relevantes ao longo do tempo.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo de Inibição Lateral (Lateral Inhibition Deep Learning Machines): Modelos que incorporam mecanismos de inibição lateral para melhorar a seletividade das respostas neurais.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo de Memória Diferenciável (Differentiable Neural Computers - DNC): Uma arquitetura de rede neural com capacidade de armazenar e recuperar informações complexas, semelhante a uma memória de computador.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo Evolutivas (Evolutionary Deep Learning Machines): Abordagens que combinam técnicas de aprendizado profundo com algoritmos genéticos para otimizar redes neurais.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo Geradoras (Generative Deep Learning Machines): Modelos de aprendizado profundo que têm como objetivo gerar dados realistas, como imagens e música.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo Não Supervisionado (Unsupervised Deep Learning Machines): Modelos que aplicam técnicas de aprendizado profundo em dados não rotulados, como autoencoders e redes geradoras.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo Neuroevolutivas (Neuroevolution-based Deep Learning Machines): Abordagens que combinam algoritmos genéticos e redes neurais para treinar modelos.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo Recorrentes (Deep Reinforcement Learning - DRL): Uma abordagem de Aprendizado por Reforço que utiliza redes neurais profundas para tomar decisões em ambientes complexos.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo Recursivas (Recursive Deep Learning Machines): Abordagens que utilizam estruturas recursivas para modelar a relação entre elementos de uma sequência ou árvore.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo Residuais (Residual Networks - ResNets): Uma arquitetura de rede neural profunda que utiliza blocos residuais para melhorar o treinamento de redes profundas.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo Resilientes (Resilient Deep Learning Machines): Modelos que são projetados para serem mais robustos a ruídos e variações nos dados de entrada.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo Soma-Produto (Sum-Product Networks - SPNs): Modelos probabilísticos profundos que podem representar distribuições complexas.
  • Máquinas de Aprendizado Profundo Transformer (Transformer): Uma arquitetura de rede neural baseada em mecanismos de atenção, usada para tarefas de processamento de linguagem natural, como tradução e sumarização de texto.
  • Máquinas de Boltzmann Restritas (Restricted Boltzmann Machines - RBM): Um tipo de rede neural probabilística com camadas visíveis e ocultas, utilizadas em aprendizado não supervisionado e para pre-treinamento de redes neurais profundas.
  • Máquinas de Vetor de Suporte de Regressão (Support Vector Regression - SVR): Uma extensão do algoritmo SVM para problemas de regressão, que visa prever valores numéricos ao invés de realizar classificação.
  • Máquinas de Vetores de Suporte com Núcleo (Kernel SVM): Uma extensão do algoritmo SVM que usa transformações não lineares para lidar com problemas de classificação não linearmente separáveis.
  • Máquinas de Vetores de Suporte Multiclasse (Multi-class SVM): Uma variante do SVM que lida diretamente com problemas de classificação com várias classes, sem a necessidade de estratégias de redução a classificação binária.
  • Métodos Ensemble (Ensemble Methods): Técnicas que combinam as previsões de vários modelos para produzir uma solução mais robusta e geralmente mais precisa.
  • Modelos Bayesianos de Gráficos (Bayesian Graphical Models): Modelos probabilísticos que representam relações entre variáveis por meio de grafos.
  • Modelos de Máquina de Vetor de Tópicos (Latent Dirichlet Allocation - LDA): Um modelo probabilístico usado para classificar documentos em tópicos não observados.
  • Naive Bayes: Um algoritmo de classificação baseado no Teorema de Bayes, que assume independência condicional entre os atributos. É especialmente útil para tarefas de classificação de texto, como análise de sentimento e categorização de documentos.
  • Processos de Decisão de Markov (Markov Decision Processes - MDPs): Estruturas usadas para modelar problemas de tomada de decisão sequencial, frequentemente aplicados em Aprendizado por Reforço.
  • Processos de Dirichlet (Dirichlet Processes): Modelos probabilísticos usados em clustering não paramétrico.
  • Processos Gaussianos (Gaussian Processes): Modelos probabilísticos que podem ser usados para realizar regressão e classificação, fornecendo estimativas de incerteza.
  • Processos Gaussianos (Gaussian Processes): Um método probabilístico não paramétrico usado para modelar funções e fazer previsões incertas.
  • Random Forests: Um conjunto de árvores de decisão que trabalham em conjunto para melhorar a precisão e reduzir o sobreajuste, um problema comum em modelos complexos.
  • Redes Bayesianas Dinâmicas (Dynamic Bayesian Networks - DBNs): Modelos probabilísticos que capturam a evolução de relações causais em sistemas ao longo do tempo.
  • Redes de Funções de Base Radial (Radial Basis Function Networks - RBF): Um tipo de rede neural que usa funções de base radial para aproximar relações entre os dados.
  • Redes de Funções de Base Radial (Radial Basis Function Networks - RBFN): Modelos que utilizam funções de base radial para representar padrões nos dados.
  • Redes de Hopfield (Hopfield Networks): Modelos de rede neural recorrente que são usados para armazenar e recuperar padrões associados a estados de energia mínima.
  • Redes de Petri (Petri Nets): Um modelo matemático para representar sistemas concorrentes, paralelos e distribuídos, frequentemente utilizado em processamento de eventos discretos.
  • Redes de Probabilidade Profunda (Deep Belief Networks - DBNs): Modelos compostos por múltiplas camadas de unidades estocásticas, frequentemente usados em aprendizado não supervisionado.
  • Redes Generativas de Fluxo (Flow-based Generative Networks): Modelos probabilísticos que mapeiam uma distribuição complexa para uma distribuição simples através de uma série de transformações invertíveis.
  • Redes Neurais Artificiais (RNAs): Modelos inspirados na estrutura e funcionamento do cérebro humano, capazes de aprender e generalizar padrões complexos a partir de dados. São usadas para tarefas como reconhecimento de imagens, processamento de linguagem natural e muito mais.
  • Redes Neurais Auto-Organizáveis (Self-Organizing Neural Networks): Arquiteturas que aprendem a organizar os dados em uma topologia espacial significativa.
  • Redes Neurais com Adaptação Contínua (Continual Learning Neural Networks): Modelos que aprendem gradualmente com novos dados sem esquecer o conhecimento adquirido anteriormente.
  • Redes Neurais com Aprendizado Incremental (Incremental Neural Networks): Modelos de redes neurais que podem aprender novos padrões e ajustar seus pesos de maneira incremental.
  • Redes Neurais com Aprendizado por Decisão (Decision-based Learning Neural Networks): Modelos que tomam decisões com base na incerteza associada às previsões.
  • Redes Neurais com Aprendizado por Memória Associativa (Associative Memory Learning Neural Networks): Modelos que aprendem por associação para recuperar informações relacionadas a um estímulo.
  • Redes Neurais com Aprendizado por Metaaprendizado (Meta-learning Neural Networks): Modelos que aprendem como aprender, adaptando-se rapidamente a novas tarefas.
  • Redes Neurais com Aprendizado por Metáfora (Analogy-based Learning Neural Networks): Modelos que aprendem por analogia, aplicando conhecimento adquirido em tarefas semelhantes.
  • Redes Neurais com Aprendizado por Poda (Pruning Deep Learning Neural Networks): Modelos que podam e reduzem o número de conexões ou neurônios para melhorar a eficiência e a interpretabilidade do modelo.
  • Redes Neurais com Aprendizado por Reordenamento (Sorting-based Learning Neural Networks): Modelos que aprendem por reordenação de dados para melhorar a generalização.
  • Redes Neurais com Aprendizado Profundo com Geração de Linguagem (Language Generation Deep Learning Neural Networks): Modelos que geram texto ou linguagem natural a partir de uma representação interna.
  • Redes Neurais com Aprendizado Profundo em Domínios Não Euclidianos (Deep Learning on Non-Euclidean Domains): Modelos que se aplicam a dados representados em espaços não euclidianos, como gráficos ou dados de árvore.
  • Redes Neurais com Codificação Esparsa (Sparse Coding Neural Networks): Modelos que buscam representações esparsas dos dados para melhorar a eficiência do aprendizado.
  • Redes Neurais com Codificadores Hierárquicos (Hierarchical Neural Encoders): Arquiteturas de rede neural projetadas para aprender representações hierárquicas de dados com múltiplas camadas de codificação.
  • Redes Neurais com Compressão de Modelo (Model Compression Neural Networks): Modelos que são comprimidos após o treinamento para reduzir o tamanho e o tempo de inferência.
  • Redes Neurais com Topologia Variável (Neural Networks with Variable Topology): Modelos que têm a capacidade de ajustar sua estrutura durante o treinamento.
  • Redes Neurais com Transferência de Aprendizado de Língua Natural (Natural Language Transfer Learning Neural Networks): Modelos que aplicam transferência de aprendizado para melhorar o desempenho em tarefas de processamento de linguagem natural.
  • Redes Neurais com Transferência de Aprendizado por Camadas (Layer-wise Transfer Learning Neural Networks): Modelos que usam transferência de aprendizado em camadas específicas das redes neurais.
  • Redes Neurais Convolucionais (CNNs): Um tipo de rede neural especialmente projetado para tarefas de visão computacional, capaz de identificar padrões complexos em imagens.
  • Redes Neurais Convolucionais 3D (3D CNN): Uma extensão das CNNs para processar dados com informações tridimensionais, como vídeos ou dados volumétricos.
  • Redes Neurais Convolucionais 3D (3D Convolutional Neural Networks - 3D CNNs): Extensão das CNNs para dados volumétricos ou com informações temporais, como vídeos ou sequências 3D.
  • Redes Neurais Convolucionais Capsule (Capsule Convolutional Neural Networks): Uma combinação de Capsule Networks e CNNs para melhorar a eficiência em tarefas de visão computacional.
  • Redes Neurais de Memória Externa (External Memory Neural Networks - EANN): Redes neurais que possuem uma memória externa acessível, o que permite armazenar informações úteis ao longo do treinamento.
  • Redes Neurais Esparsas (Sparse Neural Networks): Modelos de redes neurais com poucas conexões ativas, usados para reduzir a complexidade computacional e melhorar a interpretabilidade.
  • Redes Neurais Generativas Adversariais (Generative Adversarial Networks - GANs): Um modelo composto por duas redes neurais em competição: uma geradora e uma discriminadora. Usado para gerar dados realistas e sintéticos.
  • Redes Neurais Heterogêneas (Heterogeneous Neural Networks): Modelos que combinam diferentes tipos de camadas neurais, como CNNs e RNNs, para processar dados de naturezas distintas.
  • Redes Neurais Recorrentes (RNNs): Redes neurais projetadas para lidar com sequências de dados, permitindo a modelagem de dependências temporais em dados, como texto, áudio e séries temporais.
  • Redes Neurais Recorrentes Bidirecionais (Bidirectional RNNs): Uma extensão das RNNs que processam sequências em duas direções, capturando informações contextuais tanto do passado quanto do futuro.
  • Redes Neurais Recorrentes Long Short-Term Memory (LSTM): Uma variante das Redes Neurais Recorrentes (RNNs) com células de memória especiais, capazes de capturar dependências de longo prazo em sequências de dados.
  • Redes Neurais Recursivas (Recursive Neural Networks - RecNN): Redes neurais projetadas para processar dados com estruturas hierárquicas, como árvores e grafos.
  • Redes Neurais Reservoir Computing (Reservoir Computing): Uma abordagem de aprendizado de máquina que utiliza um reservatório dinâmico de neurônios para transformar dados e resolver problemas complexos.
  • Redes Neurais Residuais Recorrentes (Residual Recurrent Neural Networks - ResRNN): Uma combinação das arquiteturas Residual Networks e Redes Neurais Recorrentes, visando melhorar a capacidade de aprendizado de sequências longas.
  • Regras de Associação (Association Rules): Algoritmos que descobrem relações frequentes entre itens em conjuntos de dados, geralmente usados em tarefas de análise de cestas de compras.
  • Regressão de Máxima Entropia (Maximum Entropy Regression - MaxEnt): Uma abordagem de regressão que busca encontrar a distribuição de probabilidade mais uniforme, dadas as restrições dos dados.
  • Regressão Linear: Um algoritmo de aprendizado supervisionado que é usado para prever valores numéricos contínuos. Ele modela a relação linear entre uma variável de saída (dependente) e uma ou mais variáveis de entrada (independentes).
  • Regressão Logística: Outro algoritmo de aprendizado supervisionado, usado principalmente para classificação binária, que estima a probabilidade de uma instância pertencer a uma classe específica.
  • Sistemas Multiagentes (Multiagent Systems): Abordagens de aprendizado de máquina que envolvem interações entre múltiplos agentes para alcançar um objetivo comum.
  • Support Vector Machines (SVM): Algoritmos de aprendizado supervisionado que separam os dados em classes usando um hiperplano de forma ótima, permitindo a classificação de dados em diferentes categorias.
  • Transformadores Diferenciáveis (Differentiable Transformers): Uma variação dos Transformers que permite a aprendizagem de funções diferenciáveis não autônomas, aplicáveis em tarefas como geração de imagens e música.
Arduino
Coautor
Betobyte
Autor
Autores
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